O radioso 7 de setembro que vivemos nesta segunda-feira está um pouco mais triste: morreu hoje o jornalista Rui Viotti, aos 79 anos de idade, de falência múltipla de órgãos, decorrente de uma infecção generalizada, em São Paulo.
O jornalismo e o esporte brasileiro perdem um dos seus mais competentes e marcantes profissionais em toda a sua história. Na minha memória, estão guardadas para sempre suas excepcionais transmissões de partidas de tênis, como a da Copa Davis de 1992 nos jogos do Brasil contra Alemanha e Itália, bem como o primeiro título de Gustavo Kuerten em Roland Garros, na final contra Sergi Bruguera. Sem esquecer a partida contra Alex Corretja que deu ao brasileiro o tricampeonato neste mesmo torneio.
O jornalismo e o esporte brasileiro perdem um dos seus mais competentes e marcantes profissionais em toda a sua história. Na minha memória, estão guardadas para sempre suas excepcionais transmissões de partidas de tênis, como a da Copa Davis de 1992 nos jogos do Brasil contra Alemanha e Itália, bem como o primeiro título de Gustavo Kuerten em Roland Garros, na final contra Sergi Bruguera. Sem esquecer a partida contra Alex Corretja que deu ao brasileiro o tricampeonato neste mesmo torneio.
E para quem não sabe, em 1973 ele trabalhou na Rede Globo: foi o chefe do então pequeno Departamento de Esportes, coordenando a cobertura da Copa do Mundo da Alemanha, além de fundar, com o aval de Walter Clark, o programa Esporte Espetacular. Na época, a emissora tinha pouquíssimos profissionais especializados na área: além de Rui, havia Ciro José, Pedro Luís Paoliello, Luciano do Valle, Júlio de Lamare, Antônio Carlos Scavone, Léo Batista, Geraldo José de Almeida, João Saldanha e Míriam de Lamare. Hoje, Globo e Sportv congregam juntos mais de 300 funcionários trabalhando só com esportes, no Brasil inteiro.
Descanse em paz, Mestre. Sua missão na terra está cumprida.
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