sexta-feira, 11 de junho de 2010

Primeiro Dia na Copa

Olá Amigos do Massa, vamos ao que de bom rolou no primeiro dia da Copa.
Não podemos nos ater no jogo apenas. Foram 80 anos de espera pelos africanos por um mundial em seu continente e a hora chegou. O dia da estréia em que a Seleção da África do Sul, comandada por ninguém menos que Carlos Alberto Parreira, enfretou os Mexicanos, que desta vez disseram que não viriam para perder.
No primeiro tempo tivemos a seleção mexicana melhor em campo. No segundo, aí sim a história mudou. Com um chute açucarado de Tshabalala, foi a maior alegria do primeiro dia de uma Copa do Mundo que promete ser marcada pelas celebrações e demonstrações de euforia do povo sul-africano. Aos 10 minutos do segundo tempo de jogo em um contra-ataque fulminante após o lançamento de Mphela foi assim, tomado por exageros e 84.490 torcedores, que o estádio Soccer City explodiu de felicidade. No país inteiro, em grandes festas ao ar livre, 49 milhões vibraram junto. Só faltou a cereja no bolo dos africanos e ela só não veio pela ingenuidade da zaga africana que ao tentar a tática do impedimento, ou linha burra, o experiente beque Rafa Márquez se viu livre com a bola dentro da pequena área e botou pra dentro do gol africano o que não paralizou o coro das vuvuzelas. Ao fim do jogo, aos 44 do segundo tempo, uma bola na trave a favor dos africanos o estádio Soccer City praticamente veio abaixo.
No segundo jogo, na Cidade do Cabo, no mesmo grupo A os franceses enfrentariam a Celeste Uruguaia. E não tivemos gols. Jogo de muitas faltas e pouco futebol. Um time francês com vários problemas internos de relacionamento entre os jogadores e a já saída anunciada do técnico. Mas França é França e a Seleção Brasileira que o diga.
O time do francês Raymond Domenech mostrou-se pouco inspirado. Pelo lado uruguaio, apenas disposição e esforços isolados do atacante uruguaio Forlán, eleito o melhor em campo pela Fifa, apesar da péssima pontaria demonstrada durante a jornada. Henry entrou em campo e protagonizou novos lances polêmicos: cabeceou, impedido, com grande perigo para a meta uruguaia. No último minuto, o mesmo Henry viria a bater falta perigosa, cortada por Loco Abreu, atacante do Botafogo, que, na barreira, subiu lá no terceiro andar e evitou que houvesse gols na partida. No fim das contas, o Mundial terminou seu primeiro dia sem vencedores: no grupo A, todos têm um um ponto. Tudo está embolado. Mas a África do Sul ganhou um dia inesquecível para sua história. E motivos infinitos para soprar sua vuvuzela.

Gui Escobar, da Cidade do Cabo, para os Amigos do Massa.

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