Comentei em minha última coluna que estaria vindo para o Brasil. De carona garantida em um cargueiro que desceria em Garulhos resolvi mudar os planos aproveitei uma promoção aérea e resolvi dar uma passada em Roma só que desta vez não foi para cobrir a Champions League. Fui até Roma para acompanhar o Campeonato Mundial de Natação, especificamente a final da prova mais charmosa da Natação os 100 metros livre.
O Brasil vem bem no mundial: a primeira veio nas águas abertas, quando Poliana Okimoto conquistou o bronze nos 5 km da maratona aquática. Na quarta-feira, foi a vez de Felipe França quebrar um tabu das piscinas. Após 14 anos o Brasil voltou ao pódio no Mundial de natação, com a prata do brasileiro nos 50 m peito, em prova na qual nadou com tempo melhor que seu antigo recorde mundial.
Fim de prova em Roma. Como muitos já esperavam o homem mais rápido do mundo na água tem coração verde e amarelo e chama-se César Cielo. O brasileiro além de sair com a medalha de ouro carimbou seu nome no Hall da Fama dos grandes nadadores cravando o novo recorde mundial da prova sendo o primeiro homem da história a fazer o 100 m livre abaixo dos 47 segundos.
No pódio Cielo não se conteve vindo a chorar. Quase que 2.000 anos depois Roma teve que dizer novamente: Ave César, Ave César Cielo!
Gui Escobar, direto de Roma para os Amigos do Massa.
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