sábado, 22 de maio de 2010

Figuraças da Copa

Olá Amigos do Massa, aqui vamos a mais um "Figuraças da Copa" relembrar um pouco da história de Pablo Escobar.
O ano era 1994, a Colômbia chega a copa dos Estados Unidos com pinta de possível campeão, depois de uma vitória nas eliminatórias em plena Buenos Aires, de 5 a 0 para cima de los hermanos argentinos. Segundo Pelé, a Colômbia seria a favorita. Fim das contas, os colombianos nos Estados Unidos jogaram muito mal deixaram a desejar e sequer passaram da 1a. fase. No último jogo os colombianos tinham pela frente os donos da casa e um lance marcou aquele jogo o golaço contra marcado pelo zagueiro colombiano Pablo Escobar selando a vitória estadunidense por 2 a 1 e a consequente eliminação colombiana ainda na primeira fase da competição. Contudo, esse seria o menor dos problemas de Escobar. Dias mais tarde, de férias em Medellín, o jogador foi morto com doze tiros à queima-roupa. Humberto Muñoz Castro, o assassino, fez os disparos dentro de uma discoteca, depois de discutir com Escobar sobre o ocorrido. Mesmo querendo a todo custo evitar o confronto, o atleta não conseguiu evitar a ira de Munõz e não conseguiu chegar vivo ao hospital. Já vamos para quase 16 anos que o triste fato ocorreu. Muñoz foi condenado a 43 de prisão e cumpriu apenas onze. Em 2005, sua pena foi reduzida para 23 anos e ele ganhou liberdade condicional por boa conduta. O fato causou uma comoção popular, porém a decisão não foi revogada.
Para Rincón, um dos astros daquela seleção, a morte de Escobar foi "reflexo de uma época". O ex-volante corinthiano refere-se ao fato da alta expectativa que a torcida tinha em relação ao time que foi para os EUA, com René Higuita, Valderrama, Asprilla, Freddy Rincón e Valencia.
Muitos creditaram a autoria do assassinato às mafias de apostas colombianas, mas nada foi comprovado. Mais de 100 mil pessoas compareceram ao seu funeral. Em julho de 2002, a cidade de Medellín levantou um monumento em homenagem ao zagueiro assassinado. Um monumento pela paz e contra a intolerância no esporte.
Gui Escobar, de Pretoria na África do Sul para os Amigos do Massa.

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