quarta-feira, 28 de outubro de 2009

No Fundo do Gol - Batalha dos Aflitos!

Olá amigo fã de esporte, volto agora com mais uma do quadro No Fundo do Gol, desta vez com um jogo histórico, valendo o retorno para primeira divisão do brasileirão, a “Batalha dos Aflitos”. Quem não lembra deste grande jogo. Essa foi umas das vitórias mais comemoradas pela torcida tricolor, não pelo título conquistado, mas sim da forma como aconteceu. Na última rodada do quadrangular final, o time gaúcho precisaria de um empate em Recife contra o Náutico para retornar a série A. O Náutico perdeu um pênalti ainda no primeiro tempo. No segundo, o juiz expulsou um jogador do Grêmio e logo em seguida marcou um pênalti contra o time gaúcho, o que fez explodir a maior confusão. Um chute na direção do gol que foi providencialmente desviado pelo cotovelo do jogador gremista, que, ainda assim, tem o braço próximo ao corpo e também parece fazer um movimento tentando se esquivar da bola. No mínimo, uma marcação duvidosa. Os jogadores do Grêmio perderam a cabeça, agrediram o juiz, e mais três foram expulsos. Começou aquela cena clássica do futebol brasileiro, com dirigentes gordos e apopléticos invadindo o campo (lembrei neste exato momento de algumas das vezes que o Eurico invadiu o campo), policiais de armadura dando encontrões em quem estivesse na frente, técnico querendo arrastar o time pro vestiário, vinte e tantos minutos de fiasco. Faltavam 10 minutos para terminar e o Náutico tinha 11 jogadores e um pênalti para bater, o Grêmio tinha 7 jogadores e um pênalti pra defender. Quando o juiz apitou, o jogador do Náutico bateu muito mau o pênalti, e o goleiro defendeu. Segundos depois, um jogador do Náutico foi expulso por uma falta desnecessária. A falta foi batida, e Anderson, um garoto muito novo, nas quais o adversário ainda não detinha total conhecimento de quem estava enfrentando, foi entrando dentro da área passando por uns defensores e o que ninguém imaginava aconteceu, sapecou a bola No Fundo do Gol. Um a zero, Grêmio campeão. Por volta de um minuto o Náutico foi ao céu com a chance de abrir o placar no pênalti, ao inferno, com o improvável, de perder o pênalti, perder um jogador e levar um gol com dois jogadores a mais, os cabeças chatas mereceram. É por estas e outras que amamos o esporte, não cansamos de ver as reviravoltas, as surpresas, e de afirmar sempre, que tudo é possível quando se está dentro de campo. Para nós telespectadores, basta torcer e admirar essa caixinha de surpresas que é o futebol. ABRAÇO.


Um comentário:

  1. Esse foi um dos melhores jogos que já assisti...Anderson jogou muito e sozinho no grêmio.KuKi joga muitoooooo

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